[Analise] BioShock 2

O primeiro BioShock foi uma experiência sem igual que apanhou de surpresa toda a indústria dos videojogos, com o seu ambiente e história imersivos. Tornando-se um dos FPS com mais impacto dos últimos tempos, o jogo chegou, inclusive, ao ponto de ganhar prémios de arte.
Agora é a vez de BioShock 2, que vai marcar o primeiro trimestre de 2010 com um regresso à cidade subaquática de Rapture, além de adensar a sua história e aquela dos seus habitantes.

Em BioShock 2, o jogador vai entrar no fato do primeiro Big Daddy da história de Rapture, que acorda dez anos depois para descobrir que a cidade está sob o controlo de Sofia Lamb, a qual se esconde atrás de um culto religioso chamado The Rapture Family. Para além de Sofia, esta organização conta ainda com as novas e perigosas inimigas do jogo, as Big Sisters, versões mais ágeis e perigosas dos Big Daddy que são controladas por Little Sisters, na fase da adolescência. Como primeiro protótipo do Big Daddy, terão de explorar Rapture em busca da vossa primeira Little Sister, que se pensa ser a filha de Sofia Lamb.


Estar dentro da armadura de um Big Daddy tem muitas vantagens, como a capacidade de usar todas as suas habilidades, além de poder usar os já clássicos Plasmids do primeiro jogo, os quais desencadeiam ataques elementais ou telecinésicos. BioShock 2 traz também novas armas, como a sniper de arpões explosivos que podem usar contra os Splicers e fazer com que estes rebentem perto dos seus aliados. É óbvio que os Splicers passam a ser alvos bastante mais acessíveis, mas em contrapartida surgem algumas mutações destes vossos amigos, agora bastante mais fortes e evoluídos, que vão dificultar-vos a vida ao longo da aventura.

Em BioShock 2, a exploração vai alargar-se à periferia de Rapture, local onde o vosso Big Daddy poderá mergulhar nas profundezas do oceano para aceder a novas áreas ou recolher uma espécie de lesmas usadas nos Plasmids. Além de poderem visitar o fundo do mar e descobrir o que o Adam fez à flora aquática, vão poder visitar áreas de Rapture que foram fechadas devido a inundações.
Claro que para aceder a esses locais vão ter de desloqueá-los, o que pode mudar certos cenários ao fazer a àgua passar.


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Como um Big Daddy não é nada sem uma Little Sister, podem recrutá-las para vos acompanhar, ou, em alternativa, colher directamente o Adam do seu corpo. No entanto, a primeira opção é mais aconselhada, pois as Little Sisters avisam-vos do aproximar de uma Big Sister. Quando estas chegam, o combate muda de figura, pois, visto que estão no topo da cadeia de Adam, são os derradeiros desafios que vão encontrar em BioShock 2. Basta dizer que aqui se luta mesmo pela própria vida.


BioShock 2 vai ainda incluir um multiplayer competitivo que toma lugar um ano antes dos acontecimentos do primeiro jogo, aquando do despoletar da guerra civil de Rapture. Há várias personagens para escolher e a vossa progressão vai afectar gradualmente a sua forma física. As figuras disponíveis variam consoante a vossa escolha e vão poder personalizá-las com diferentes Plasmids, tónicos e armas, além das naturais diferenças de vestuário.


Vão existir vários modos de jogo, que vão desde o simples Deathmatch ao Capture The Sister, em que uma equipa tem de proteger as Little Sisters e a outra tem de as matar. Claro que vai ser possível ser um Big Daddy no multiplayer, bastando para isso percorrer os cenários e ser o primeiro a encontrar o fato.



Sem dúvida que o regresso a Rapture é uma das viagens mais aguardadas deste ano. Há ainda muito para explorar na cidade, e a mudança do poder para as mãos de Sofia Lamb pode alterar drasticamente, não só todo o ambiente como a história da série. Se juntarmos a isto um modo online inovador e com capacidade para agarrar os fãs, então será certamente um jogo a manter debaixo de olho. BioShock 2 chega às lojas a 9 de Fevereiro de 2010, por isso podem contar com a análise detalhada aqui no MyGames, perto da data de lançamento.