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 [Analise] Borderlands

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Dark_Clone
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MensagemAssunto: [Analise] Borderlands   [Analise] Borderlands EmptyQui Nov 12, 2009 2:35 pm

[Analise] Borderlands Borderland


FPS e RPG são dois dos géneros predominantes na indústria dos videojogos. No entanto, um jogo que misturasse os dois géneros num só de forma consistente e descarada ainda estava por aparecer. Para colmatar esta lacuna aparece agora Borderlands, o primeiro RPFPS dos videojogos. É uma mistura pouco comum, por isso vamos saber se Borderlands resulta realmente.

[Analise] Borderlands Borderland01


Bem-vindos ao planeta de Pandora, o local onde decorre Borderlands. Um planeta árido, cruel, e impiedoso para os mais incautos. Vocês são uma de quatro personagens, que representam classes diferentes, existe o Soldado (Roland) que corresponderia ao Warrior, o Berserker (Brick) que seria o Monk, o Sniper (Mordecai) que seria o Archer e por fim a rapariga (Lilith) que preenche a classe do Rogue. Todos eles têm histórias próprias que vão descobrir à medida que jogam Borderlands. O vosso objectivo em Pandora? Procurar pelo Vault, uma zona do planeta onde, segundo conta a lenda, terão sido escondidas algumas das riquezas do universo.

[Analise] Borderlands Borderland02


Ao chegar à cidade de Fyrestone, somos atirados logo para a acção para impedir um ataque de assassinos que tentam pilhar a cidade. Esta é a altura ideal para Borderlands nos introduzir ao seu sistema de jogo. Ao que pode parecer à primeira vista um FPS comum onde jogam com a visão na primeira pessoa, Borderlands acrescenta vários elementos dos RPG de acção. Dependendo da posição onde acertam o inimigo, este sofre dano que é descontado na sua vida que podem ver logo em cima da sua cabeça. Tal como nos RPG, é possível aplicar ataques críticos que dão mais dano, mas aqui variam consoante o ponto fraco de cada alvo.

Tal como um bom RPG, em Borderlands também vão subir de nível à medida que acumulam experiência, ganha tanto em combate derrotando inimigos, como fazendo missões de história ou opcionais. Cada vez que evoluem ficam mais fortes e podem gastar pontos para fazer a vossa personagem aprender novas habilidades ou ficar mais experiente com armas ou até dar mais dano com ataques directos por exemplo.


Quando partem à procura do Vault vão descobrir que Pandora é um grande mundo aberto, carregado de inimigos, acampamentos e até as típicas masmorras como em World of Warcraft, que podem explorar livremente, desde que tenham nível suficiente para derrotar os inimigos dessas áreas, alias, se são jogadores de World of Warcraft ou até já jogaram Neverwinter Nights ou Baldur’s Gate, vão certamente sentir-se em casa com a progressão e evolução da personagem que Borderlands oferece. Os restantes vão conhecer um sistema eficaz, equilibrado e incrivelmente aditivo.

Quando jogam um bom RPG ou FPS, há outra coisa que não pode faltar, ou seja, peças para aperfeiçoar a vossa personagem, infelizmente em Borderlands não podem comprar peças de vestuário para vos dar mais defesa, mas existem muitas opções para colmatar esse ponto. Por Pandora há milhares de caixas e terreno empilhado que podem pesquisar por todo o tipo de coisas, como munições, novas armas, um escudo de energia que vos protege de dano directo, melhoramentos para as granadas, entre outras coisas. O que impressiona, é a capacidade que Borderlands tem para nos dar novos items a uma velocidade impressionante. Existem milhares de armas, escudos e afins que podem recolher durante toda a aventura e é possível que por mais vezes que joguem, não cheguem a ver todas as que Borderlands tem para oferecer.

Com um mundo tão vasto era complicado correr tudo a pé, e para tal foi adicionado um veículo que podem conduzir apartir de qualquer um dos pontos de veículos de Pandora, o melhor é que em Borderlands, apesar de ser impiedoso quando são descuidados, todas estas funções à parte são realizadas com grande simplicidade. Os carros não são pagos e podem teleportar-se automaticamente paro o cockpit do mesmo. Melhor ainda é que estes vêm equipados com metralhadoras e lança-rockets, o que permite explorar o terreno muito mais facilmente e desfazer literalmente quem se colocar à frente do nosso belo veículo.


Quando é altura de fazer missões mais difíceis, somos levados a entrar dentro das masmorras de Pandora. E é aqui que surge o verdadeiro desafio, os monstros são muito mais fortes e os humanos muito mais bem armados. Como é lógico, também é nestas zonas que podem encontrar as armas mais fortes do jogo, e claro, matar um boss dá sempre direito a que salte uma arma de cor azul ou roxa que são as mais potentes e mais valiosas em Borderlands.

Nota-se mesmo a evolução da nossa personagem em Borderlands. Inimigos que nos faziam a vida negra a início são alvos de treino uns níveis mais tarde, e apanhar uma arma nova rara que transforma as balas em explosivos é uma sensação de poder sem igual que nos leva a querer continuar caminho e evoluir cada vez mais.

Claro que tudo é muito melhor quando partilhado, e Borderlands permite-vos jogar com mais 2 pessoas na mesma consola ou com 4 no total Online. O modo não varia do single-player, embora seja notório que os inimigos são bastante mais fortes, o que também oferece mais hipótese para recolher melhores items ou armas. Neste multijogador volta o sistema de reanimação dos colegas cada vez que o companheiro cai em batalha, e é ainda possível lutar uns contra os outros bastando para isso atacar o colega com um golpe de punho.


Já perceberam pelas imagens que Borderlands é um jogo que corre assente num motor Cel-Shading, onde tudo parece mais cartoonesco. O desenho parece à primeira vista menos detalhado que o vulgar, mas consegue ter mesmo assim pormenores deliciosos onde se destacam as armas e algumas zonas visivelmente bonitas e bem construídas. Também os inimigos ou mostros estão moldados neste Cel-Shading, mas o que se destaca mesmo são as armas e os seus modelos, que são muito atraentes e diferentes entre si. Vão poder viver o ciclo dia/noite do planeta, que embora não afecte a dificuldade, é sempre um toque positivo.

No entanto não se deixem enganar pelo visual cartoon, pois Borderlands é um jogo onde a violência e o humor negro estão sempre presentes. Aqui não se dá muito valor à vida e qualquer ser humano é só mais um alvo a abater. Quando disparam saltam cabeças e uma granada manda os pedaços do corpo de qualquer inimigo por todos os lados. Os cenários têm corpos pendurados e restos de criaturas, e há masmorras que parecem mais um talho do que um esconderijo.


O áudio apesar de bom, é capaz de ser um dos pontos mais fracos de Borderlands. As músicas repetem-se constantemente e as falas são quase sempre as mesmas. Não é mau sem dúvida, mas mais variedade não tinha ficado nada mal. Aqui quero apenas destacar as falas das personagens principais que são ditas ao longo da aventura e especialmente quando eliminamos um inimigo com um ataque crítico. Estas são divertidas e na maior parte dos casos têm estilo, e evitam o síndrome da personagem silenciosa, o que é um ponto a favor.

Jogar Borderlands é um risco pesado, pois o seu estilo de jogo, associado ao seu sistema de progressão, pode prender-vos durante horas a fio, pelo menos na primeira vez que jogam a história de princípio ao fim. É verdade que o tema desértico começa a fartar ao final de umas boas horas seguidas de jogo, porém, sentimo-nos sempre tentados a ligar o jogo uma vez mais para subir mais um nível e fazer as missões pendentes. O problema é que somos sugados logo depois para outras missões secundárias ou até na simples procura por novas armas, o que aumenta em muito o tempo de jogo. Se jogarem sozinhos, podem ter mais de 20 horas de jogo, sem missões secundárias, mas certamente vão querer repetir com amigos e apanhar as melhores armas para a vossa personagem.


Durante todo o tempo que passei em Pandora, poucos foram os problemas que me chamaram à atenção, cada vez que entram numa nova zona, há sempre algum carregamento da área circundante mas nada que seja problemático e só muito raramente tive problemas de abrandamentos. Há também a registar um bloqueio na versão PS3, mas foi único durante várias horas de jogo. Quando comparadas ambas as versões de PS3 e Xbox 360, consegui notar uma maior velocidade nos loadings da PS3, a Xbox 360 beneficiava como costume de uma tonalidade mais escura que faz parecer as arestas mais sólidas, mas tirando esses pormenores, ambas as versões de Borderlands têm os mesmos gráficos e joga-se da mesma forma nas duas consolas.

Borderlands é mais uma grande surpresa, surge como uma aposta estranha numa altura em que estão prestes a chegar grandes jogos, mas consegue surpreender pela positiva com uma jogabilidade fluída e mais que funcional e com um sistema de evolução altamente envolvente e viciante. Quer joguem sozinhos ou acompanhados, há aqui muito para fazer, e se são fãs de FPS ou RPG, ou melhor, dos dois, então não percam um dos jogos mais viciantes e gratificantes deste ano.
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