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 [Analise] Darksiders

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Dark_Clone
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Dark_Clone


Mensagens : 168
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Ficha do personagem
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MensagemAssunto: [Analise] Darksiders   [Analise] Darksiders EmptySáb Jan 30, 2010 2:03 am

[Analise] Darksiders Darksiderq


Desde o momento em que Darksiders
chegou à redacção as reacções foram mistas: ora era cópia de
God of War, ora parecia bom, ora não era nada de especial. No
entanto, desde que foi anunciado e que as imagens do jogo começaram
a inundar a internet, houve sempre qualquer coisa que me aliciou no
recente título da Vigil Games.

A história era cativante, a artwork
era boa, o Mayhem Trailer não ficava atrás e, no geral, o
protagonista da história parecia um badass cheio de estilo, com uma
personalidade a condizer e um visual que mais parecia o de Arthas
mascarado de Capuchinho Vermelho.

[Analise] Darksiders Darksider01

"The law is clear. When the
Seventh Seal is broken, four hoursemen shall ride forth to punish the
wicked, be they the Sons of Men, Lords of Heaven or the Dregs of
Hell.
"


A história de Darksiders centra-se nos
Quatro Cavaleiros do Apocalipse (Four Horsemen of the Apocalypse),
personagens bíblicas que têm como dever assegurar que a batalha
final do Armagedão (Armageddon) decorre sem problemas, se é que tal
expressão pode ser utilizada neste caso.



Basicamente, esta batalha opõe as
forças do Reino dos Céus (Kingdom of Heaven) e as do Reino do
Inferno
(Kingdom of Hell), tendo como palco a Terra, o Reino do Homem
(Kingdom of Men). Os Quatro Cavaleiros - Guerra (War), Conquista
(Conquest), Fome (Famine) e Morte (Death) - não têm filiação a
nenhum dos reinos; a sua única missão é manter a ordem e o balanço
entre os dois grandes rivais.






No início de Darksiders ficamos a
saber que a guerra constante entre o Céu e o Inferno já existia
muito antes da formação da Terra e, para preservar a ordem, o The
Charred Council
envia os seus fiéis guerreiros, os Quatro
Cavaleiros, para forçar uma trégua entre os dois reinos. Muito
tempo havia passado desde este cessar-fogo quando foi formado o terceiro
reino, o Reino do Homem, o qual viria a desempenhar um papel fundamental na batalha. Supostamente, a guerra final começaria, assim, com o quebrar dos Sete Selos Sagrados, assim que a humanidade estivesse pronta.





"You have defied the law,
Horseman. You will be punished.
"


Em Darksiders, o jogador calçará os
sapatos de War, um dos Four Horsemen, o qual é enviado para a terra
de forma a manter a dita ordem. No entanto, ao encontrar Abaddon, o
big boss do exército celestial, o protagonista descobre que os seus companheiros de irmandade não foram convocados e que, ao que parece,
o Sétimo Selo não foi quebrado. Isto coloca War em maus lençóis
perante o The Charred Council, que o acusa de ter começado a batalha
final prematuramente. Para descobrir quem esteve verdadeiramente por
detrás dos acontecimentos, o cavaleiro propõe voltar à terra e
impor a verdade e a justiça.






No entanto, War já não é merecedor
da confiança que lhe era depositada e, por ordem do Conselho, deverá
ser acompanhado pelo The Watcher, uma entidade que tem o poder de "amansar" War e até de o matar, se considerar que este está a
"pisar a linha".



"Then another horse came out, a
fiery red one. Its rider was given power to take peace from the Earth
and to make men slay each other. To him was given a huge sword.
"



Mas vamos ao que interessa. Darksiders
é um típico jogo de acção linear slash 'em up, onde o jogador se
vê, muitas vezes, rodeado de vários inimigos ao mesmo tempo. Para
lhes fazer frente e progredir no jogo, teremos à nossa
disposição um arsenal variado.



War é a típica personagem "mata-tudo"
que só pára quando quer. Equipado com uma armadura negra e uma capa
vermelha, a sua arma principal é a Chaoseater, uma espada enorme
que usa para arrefifar em tudo o que mexe. Para além da sua fiel
companheira, o jogador poderá ainda adquirir outras duas armas: uma
gadanha (scythe) e uma luva (gauntlet), ambas com um poder de
destruição massivo. Como não poderia deixar de ser, cada uma delas
tem vários movimentos e combinações de botões, o que origina
golpes poderosos e visualmente engraçados. Para além
disso, existe ainda um Shuriken do tamanho de uma roda de um tractor
agrícola - a ranged weapon do jogo - que pode atingir vários inimigos ao mesmo tempo à moda de Xena, a Princesa Guerreira.






Dependendo do uso que se faz das armas,
War irá ganhar mais habilidade a manejá-las, o que resulta em mais
dano. Para além deste nível de perícia, a espada, a gadanha ou a
luva podem ainda ser melhoradas manualmente, através da associação com
vários itens que vamos encontrando pelo caminho. Estes boosts podem
aumentar o dano ou fortalecer a armadura, entre outras coisas.



Mas as armas não são a única coisa
que poderemos melhorar. Quando começamos a aventura, War vem apenas
com alguns ataques desbloqueados, e mesmo esses vêm no nível
inicial. À medida que avançamos, teremos de comprar mais poderes e
ataques, assim como fazer o upgrade àqueles que já temos.



Mas como é que se faz esse upgrade,
perguntarão vocês? À boa velha maneira: há um "fornecedor de
serviços" no jogo. Em Darksiders, esse sujeito é Vulgrim, um demónio
que é o nosso melhor amigo... enquanto lhe pagarmos. É claro que um
demónio não tem o mínimo interesse no tradicional sistema
monetário dos humanos, preferindo que lhe paguem em almas.



Existem três tipos de almas, no jogo.
As azuis são as almas de troca, aquelas que usaremos para negociar com
Vulgrim; as verdes são as almas da vida, que nos regenerarão o HP à
medida que o perdermos em combate; as amarelas servirão para
regenerar Wrath, a essência dos ataques mais fortes de War, que lhe
permite realizar movimentos especiais.






"The Dark Rider was the embodiment
of War and his horse was Ruin.
"



Darksiders não é sempre igual, embora
consista sempre no mesmo: aniquilar aqueles que se atravessem à
nossa frente com o objectivo de nos travar. É na maneira como o
fazemos que o jogo, por vezes, alterna. Para além das quatro armas
principais, o jogador poderá pegar em vários objectos do cenário (quando se diz objectos quer dizer-se, no fundo, carros e objectos de grande porte) e usá-los para espancar os inimigos. Não só isso, como
também existem várias sequências onde o estilo de jogo tradicional
muda. Poderemos ser levados pelo ar, parte onde teremos de matar
inimigos voadores com uma espécie de canhão (à semelhança de
Panzer Dragoon), ou, mais à frente, montar no nosso próprio cavalo,
Ruína (Ruin), onde poderemos fazer uso de um revólver especial.

Em termos visuais, esqueçam os
gráficos de última geração. Darksiders faz uso de um estilo meio
cartoonesco, quase ao estilo de World of Warcraft. Contudo,
aqueles que gostam deste tipo de desenho não vão ficar
desapontados. As personagens, os equipamentos e os inimigos encaixam
perfeitamente no nosso imaginário fantasioso de desenhos animados.
As cores são vivas e variadas, e raro é o momento em que o jogo nos
faz esquecer isso. Ainda assim, os movimentos de War merecem
destaque, especialmente a câmara lenta repentina dos finishing moves
que emprega contra alguns adversários.








"You are as wise as you are
powerful.
"



Um dos melhores aspectos do jogo é o
campo do áudio. A música está boa, mas não é algo que fique na
memória. No entanto, as vozes e os diálogos estão muito bem
conseguidos, e encaixam que nem uma luva em cada personagem. Se War tem uma voz mais
pesada e falas mais sérias, Vulgrim ou The Watcher são duas das
personagens mais carismáticas do jogo, dotadas de um discurso
irónico e quase sarcástico. Há a destacar, especialmente, o
trabalho feito por Mark Hamill (Luke Skywalker, para os fãs de Star
Wars
) para esta segunda.



O jogo não está isento de problemas. A câmara pode irritar, por vezes,
mas pode ser rodada a gosto. Por outro lado, houve também um momento
onde um dos inimigos ficou "congelado" no cenário, o que foi motivo de risota na redacção. Estas situações poderiam ter sido evitadas, mas no geral não
existem problemas que atrapalhem a progressão no jogo.






Em jeito de conclusão, Darksiders é
bom o suficiente, embora seja alvo de opiniões diferentes. As
semelhanças a God of War, Devil May Cry, Onimusha e até a Panzer
Dragoon
são óbvias, e muitos são aqueles que não o conseguem
perdoar por isso. Ainda assim, o jogo conta com aquilo que me parece
ser o mais importante: uma história "pesada" e já
existente adaptada para videojogo de uma forma leve, divertida e
altamente viciante, com personagens caricatas e que rapidamente nos
envolvem no seu universo.

Não quero que fechem esta janela com
uma ideia errada. Darksiders não é inovador, mas dentro de um
género que ficou marcado por Dante ou Kratos, que melhor maneira
haverá de nos prepararmos para o próximo episódio do Deus da
Guerra do que com a Guerra em pessoa?

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